Arquivo para março, 2009

ALMA PERDIDA – LOST SOUL – NAVALA KALULUWA Soneto de Elen de Moraes

Posted in Minhas poesias on 28/03/2009 by Elen de Moraes K

 ALMA PERDIDA – LOST SOUL – NAVALA KALULUWA

Soneto de Elen de Moraes –

Versão para o Ingles de Tera Sá –

Versão para o castelhano de Pablo Rueda)

Meu sincero agradecimento
à Tera Sá e a Pablo Rueda
que tão gentilmente fizeram a versão do meu soneto
"Alma Perdida"
(nawala kaluluwa )
Dedicado às almas gêmeas
que jamais se encontraram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALMA PERDIDA

nawala kaluluwa

 


Elen de Moraes

          Alma que entre outras almas vagueia perdida

Na procura incessante do seu próprio EU,

Em busca do que não teve ou do que perdeu…

Alma sem paz, alma sem rumo, alma ferida.

 

Alma que às novas paixões se entrega iludida,

Que anseia ganhar o fogo de Prometeu,

Que tenta recuperar o que não viveu…

Alma solitária, alma triste, alma sofrida.

 

Alma que se perde em assédios à loucura,

Que se doa por prazer… Alma inconseqüente!

Alma infeliz, pois contra si mesmo conjura.

 

Alma que, de alma em alma, deseja somente

Achar seu grande amor e sair da clausura.

Alma sedenta, alma perdida… Eternamente!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

LOST SOUL

 

A sonet of Elen de Moraes

Translated into English by Tera Sá

 

Among the mist, my restless poor soul,

Longing to find a soul one and true

That could  never reach…ever so blue

Is the chant that cuts the half of its whole!

 

Illusory passions I take for the pity,

Wishing  the fire Prometheus missed,

Trying to find a reason to exist,

Lonely soul of mine, wondering and misty!

 

And never there, I dare touch the madness,

Giving pleasure out of inconsequence,

Unhappy soul, strongly tied to sadness,

 

Still looking for, denying acceptance,

The strenght is there, in the inner boldness,

Lost eager soul, in eternal penance!

 

http://www.luso-poemas.net/modules/yogurt/index.php?uid=2789

http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=34265

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALMA PERDIDA
 

Soneto de Elen de Moraes

Versão de Pablo Rueda
 
 
Alma que entre otras almas, vaga perdida…
en búsqueda incesante de su propio YO,
en busca de lo que no lleva o lo qué perdió..
Alma sin paz, alma sin rumbo, alma herida.

Alma que a nuevas pasiones se entrega eludida,
que ansía ganar el fuego de Prometeo,
que intenta recuperar lo que no vivió…
Alma solitaria, alma triste, alma sufrida.

Alma que se pierde en asedios y locura,
que se da por placer… Alma inconsecuente!
Alma infeliz, pues contra sí misma conjura.

Alma que, de alma en alma, desea solamente
hallar su gran amor y salir de la clausura.
Alma sedienta! Alma perdida eternamente…

http://prrueda54.multiply.com/

 

 

TAPETE VERMELHO (Elen de Moraes) e TAPETES (José M. Raposo)

Posted in Minhas poesias on 15/03/2009 by Elen de Moraes K

 

 

TAPETE VERMELHO
(para tua eterna procura)
 Elen de Moraes

 Ó tu, que te entorpeces
Com a bebida dos sonhos destilados
Nas longas vigílias da alma…
Com os desejos mirabolantes
Do teu inconseqüente coração…
Com os pesadelos
Das tuas desestruturadas emoções…
Com as insônias da vida…
 
Desadormece!

Pisa no chão da tua realidade,
Nesse chão batido pelas tuas incertezas,
Nesse tapete vermelho de terra firme,
Derramado à tua frente
Para amortecer as passadas
Do teu desencanto.
Esse chão de terra molhada
Pelo gotejar das tuas lágrimas,
Pela queda do teu pranto magoado,
Pela chuva da tua desesperança,
Pelos desencontros
E pela solidão
– Essa tua amante de todas as épocas –

Pressente nos gemidos,
No farfalhar das folhas caídas
Que sucumbem ao peso da tua insatisfação,
O amor que se despeja à tua passagem,
A paixão que se incendeia à tua volta,
A sensualidade que acede à tua essência,
A vida que te renasce…
 
Descansa a fadiga da tua eterna procura
Na posteridade do meu amor…
Asperge sobre esse chão,
Sobre esse tapete de terra no cio,
A desilusão das tuas fantasias,
O orvalho da tua inspiração,
O desassossego dos teus versos!
O harmonioso canto das tuas poesias.