O TUMULO ESTÁ VAZIO – Elen de Moraes

Tribuna Portuguesa
 
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o arquivo de 01-04-2010
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
O túmulo está vazio
 
 
 
Elen de Moraes
 
 
Esta semana é chamada Santa por nos trazer à memória a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. As comemorações acontecem na semana que vai do Domingo de Ramos, quando Jesus entrou em Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com Seus discípulos e foi aclamado pelo povo que enxergava Nele um enviado de Deus, até o domingo seguinte, Domingo de Páscoa – quando se deu a Ressurreição.

A data celebra um dos três mais importantes acontecimentos para os que professam a fé cristã – Católicos, Ortodoxos e Protestantes –

Ao efetivar-se a promessa do Pai através do cumprimento do vaticínio do Profeta Isaias, Jesus Cristo enfrentando a vergonha e o peso da cruz, foi martirizado e deu Sua vida em sacrifício, para que “todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”.

O profeta Isaias, que teve seu ministério datado de, aproximadamente, 740 a 700 a.C., profetizou o nascimento e a morte do Messias, transmitindo a mensagem de Deus para o povo de Judá. Ele O descreve como uma figura majestosa, que reina com justiça, e também O retrata como servo sofredor, que padece, não por algum mal que tenha feito, mas pelos pecados dos povos.

Sobre o nascimento, Isaias escreve:
“Então disse o profeta: ouvi agora ó casa de Davi, acaso não vos basta fatigardes os homens, mas ainda fatigais também ao meu Deus? Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará a luz a um filho e lhe chamará Emanuel (Deus conosco). Ele comerá manteiga e mel quando souber desprezar o mal e escolher o bem”.

Sobre a morte, Isaias mostra o servo carregando sobre si as dores e as doenças daqueles que O consideram rejeitado de Deus. Para o povo hebreu todo individuo enfermo ou aflito, estava sofrendo as conseqüências de algum pecado e Jesus não sofreu por algum mal que tenha praticado e sim pelas transgressões dos outros. A Sua morte não resultaria em derrota, mas em vitória, porque Ele voltaria a viver.

Por certo, somente Jesus cumpriu, em tudo, as palavras proféticas de Isaias:
Ele foi desprezado, rejeitado e Dele não fizeram caso. Tomou sobre Si as nossas dores e enfermidades, foi traspassado pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniqüidades e pelas Suas pisaduras fomos sarados. E porque andávamos desgarrados como ovelhas, cada um por um caminho, o SENHOR fez cair sobre Ele a nossa iniqüidade. Ele foi oprimido e humilhado e, como cordeiro, foi levado ao matadouro, como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, e em nenhum momento abriu a boca para reclamar. Foi arrebatado da Sua linhagem, cortado da terra dos viventes, ferido pelos nossos pecados. Designaram-Lhe sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na Sua morte. Sobre Si levou o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.

Realmente, Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vai ao Pai a não ser por Seu intermédio.

Ao relembrarmos a morte de Cristo (Messias) nos emocionamos às lágrimas com as dores e as injustiças contra o Mestre, com a traição do Judas, com o distanciamento dos Seus discípulos, com a omissão do povo que O seguia – e que a poucos dias daquela data O recebia com honras e glórias – e dos Seus próprios irmãos de sangue que haviam pedido a Sua condenação e morte. No entanto, nos conformamos e agradecemos todo Seu sofrimento, pois dele herdamos a nossa salvação e a vida eterna, se O aceitarmos como único Filho de Deus e Salvador.

Cristãos e muitos não-cristãos ao estudarem sobre a vida de Jesus, Sua filosofia e ensinamentos, se rendem à personalidade do homem pacato, simples, humilde, mas brilhante e inteligente, que não fazia acepção de pessoas, de pensamentos elevados mesmo que incompreensíveis para muitos, que ensinava o perdão, o amor pelo semelhante e a orar pelos inimigos, mas demonstrava autoridade nas palavras, que discutia com os Doutores das Leis – em condições de igualdade – e ao mesmo tempo se misturava à multidão que o acompanhava, que curava os enfermos e dava atenção às mulheres que Dele se acercavam, numa época que eram tidas como impuras, quando sequer podiam tocar as Suas vestes.

De todas as pessoas notáveis que passaram pela terra, Jesus Cristo foi o que mais influenciou – e influência – a sociedade moderna. Seus pensamentos e ensinamentos são de dois mil anos atrás, mas continuam em sintonia com os dias atuais.

Como somos seres emblemáticos, trago sempre comigo uma cruz como símbolo do Cristianismo, porém ela está sem o corpo de Cristo crucificado, o que não quer dizer que esteja vazia de significados. A ausência do corpo de Jesus tem, para mim, o maravilhoso sentido da Ressurreição, mostra que Ele venceu a morte, transformando-a em vida.
O túmulo está vazio!

 

Pesquisas:
Bíblia Sagrada – Almeida, revista e atualizada. –
A Bíblia da Mulher – Leitura – Devocional – Estudo –
(João 3.16), (João 14.6),
(Is 7.13-14-15), (Isaias 53.1 a 12).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma resposta to “O TUMULO ESTÁ VAZIO – Elen de Moraes”

  1. brasil Says:

    Que pobreza de espírito nuns garatujos sem nexo. E tentam estas mariposazitas sem asas autonomearem-se de "poetisas"? Santa Paciência, acudi-me… xoooooooooooooooo traste, melhor recomeçares a escreveres receitas em papei da mercearia.

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