Archive for the Poesias de amigos Category

POEMA: “ESVOAÇAR QUE TOCA NOSSA ALMA” DE EDUARDO JORGE

Posted in Poesias de amigos on 31/05/2010 by Elen de Moraes K

O TEMPO… – António Dias

Posted in Poesias de amigos on 19/11/2009 by Elen de Moraes K

 

O TEMPO…
 
 
António Dias
 
 
O tempo não existe.

só nos labirintos da memória

cai em mim como chuva miudinha

ou poalha no vento de outono: a manhã

pesa nas pálpebras como 

o sono na infãncia o cheiro

a maçã da minha avó. na idade do universo

a sorte não tem história 

sou velho como um verso

de anto e na densidade 

do tempo resta inteiro

o lugar da morte suspenso

entre o princípio e o fim.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

O BEIJO DA BORBOLETA (José M. Raposo)

Posted in Poesias de amigos on 10/08/2007 by Elen de Moraes K

 

 
 
 
O BEIJO DA BORBOLETA

 

 
José M. Raposo
(AoSaborDoVento)
 
Para minha amiga Elen de Moraes no
 seu aniversário
 
 
Mais um ano a borboleta voou,
Pisando, muitas vezes, numa flor
Com a mesma graça e com o mesmo amor.
E de voar ela não se cansou.
 
Em pleno ar seus desenhos traçou,
Emprestando-lhes a vida e a cor,
Como empresta e lhes concede o pintor,
Quando a pintura na tela encerrou.
 
Por vezes, desabrocha tanta flor
Sem que a borboleta as tenha beijado…
Choram infelizes e sentem dor…
 
Porém, a que a borboleta há tocado,
Há de sentir, para sempre, o calor
Desse beijo… tão louco e apaixonado.  
 
 
José M. Raposo
San Rafael – Califórnia –
 

  

 

BORBOLETA FASCINANTE (Albert de Araujo) – BORBOLETAS (J.G.de Araujo Jorge)

Posted in Poesias de amigos on 27/07/2007 by Elen de Moraes K
 
 
 
 
 
BORBOLETA FASCINANTE

 
Albert Araújo

Borboleta fascinante…
Rouxinol encantado…
Gosto de ouvir tua voz perfumada,
Que adentra minha alma quando cantas,
Tal qual o arrebol,
Quando desponta no horizonte
E faz sorrir as manhãs, as tardes afetuosas.
Tuas palavras ditas, condecoram
A cortina Cerúlea do meu humilde ser.
Quando declamas,
Invades minha alameda com um sorriso,
Redunda de emoção o meu coração
A destrançar-se,
Que nem chuva de pétalas
Em meu peito.
És pura… pérola rara…
És um diamante lapidado,
Na forma da mais fina flor!
Quero por ti derramar meu afago sereno,
De extremo a extremo.
Nas manhãs… colher todos os lírios brancos…
Brilhantes…
Para enfeitar o teu caminho,
Nas noites claras de luar.
Quero por ti…
Embalsamar o teu canto,
Para quando estivermos juntos, na eternidade,
Cantarmos os versos que escrevo,
Encantando as constelações… Os astros.
Estalando em espumas de ouro os casulos,
Dos quais surgirão borboletas coloridas
Que ornamentarão os campos
Silvestres da natureza.

Oh!… Borboleta que me fascina…
Os teus matizes dão suave colorido
Às minhas estradas de sonhos…
Oh!… Rouxinol que me encanta,
Estou enamorado pela melodia do teu trinar
Que trouxe vida ao meu eterno silêncio…

 
 
"Dedicado à uma Borboleta que é poeta"

 

Visite os "spaces" de
Albert Araujo e Florbella_ba
acessando os links abaixo:

http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/581652
http://www.albertaraujo.recantodasletras.com.br
 http://www.usinadaspalavras.com/
http://florbellaba.multiply.com/
http://albertaraujo.multiply.com/

 

 

 

 

 

"BORBOLETAS"

J.G.de Araujo Jorge

 

Aos casais… – ante a espessa ramaria
verde, e rendada ao sol deste verão
– livres, felizes, cheias de alegria
as bo
rboletas pelos céus se vão…

Despreocupadas… pela floração
se perdem, numa inquieta correria…
– Onde foram?… e em que lugar estão?
Já não se vê o olhar que as perseguia…

Mas… de repente, voltam pelo espaço,
– trêmulas e amorosas de cansaço,
asas roxas e azuis coo violetas…

E invejoso pensei, vendo-as pelo ar:
– quem me dera nascer, viver e amar,
como aqueles casais de borboletas !

 

( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. I –  1a edição 1965 )


 


 

PEGAR-TE NO COLO

Posted in Poesias de amigos on 15/06/2007 by Elen de Moraes K

 

 

 
PEGAR-TE NO COLO
 
 
 

 

 
 
 
 

Minha Amazônia Querida
Pulmão do meu lar Terra
Grandeza verde do planeta Azul
Dói meu espírito ver sua devastação
Dói minha alma ver sua agonia

Ah, que vontade de pegar-te no colo
Embalar-te até te curares
Da maldade da serra
Da maldade do homem
Da maldade do ignorante

Ah, que vontade de pegar-te no colo
Embalar-te até adormecermos juntos
E sonhar com uma nova Terra
E sonhar com um novo planeta
Que entenda e acolha a tua formosura

Ah, que vontade de te pegar no colo
Embalar-te até adormecermos juntos
E acordar somente no despertar da humanidade
Pois se morreres, morreremos junto
Morreremos todos, queiramos ou não

Cada ser que vive em tuas entranhas
Cada pedacinho do teu chão
Cada pedacinho de tua copa
Representa um pedacinho do meu coração
Representa um pedacinho do meu Ser

Cada ser teu que morre, morro junto
Cada ser teu que parte, parto junto
Cada gota a menos de orvalho
Uma lágrima minha a mais
Ah, que vontade de pegar-te no colo

Embalar-te até podermos fugir desta sanha
Pois se um dia morreres
Morrerei por ti, morrerei junto a ti
Somos ligados pelo amor
Ah, que vontade de pegar-te no colo.

 

Bill Shalders


 
 
 
William Shalders (Bil), paulista, residente em Curitiba,
arquiteto, casado, 3 filhos, aposentado.
Dedica-se, atualmente, à literatura.
 
Visite seu site:
 
 
    

FORÇA ESTRANHA – IDENTIDADE – PÉTALAS DE ROSAS BRANCAS –

Posted in Poesias de amigos on 05/05/2007 by Elen de Moraes K
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FORÇA ESTRANHA

José M. Raposo

Vivo onde escolho viver,
Nas praias ou no deserto.
Vivo longe, vivo perto,
Vivo na força da vida
E vivo à força da sorte.
Assim, arrasto p’ra morte
Alguém que morrer não quer.
Vivo na alta montanha
E nas folhas em rodopio.
Trago chuva, trago o frio,
Trago também o calor.
Sou o vendaval que passa,
Que destrói e traz desgraça,
Que deixa dor e saudade.
Mas sou vento que assobia,
Sou brisa que delicia
E que brinca no jardim.
Tenho energia tamanha,
Sou uma força estranha
Que se sustenta em mim.
Que me faz eternidade,
Sou princípio, meio e fim.

José M. Raposo, português dos Açores, emigrou para a California há 30 anos, onde reside. Poeta, compositor e cronista do jornal "Tribuna Portuguesa", tem suas poesias editadas em cinco livros e duas antologias.

 
 
 

IDENTIDADE

Rute Gomes

Sou chama que arde,
na tarde, 
um amante…
Sou água, nascente,
corrente,
de mágoa…
Sou vulcão, torrente,
De sinuosa lava…
Sou raio de sol na bruma cerrada
Sou nau assombrada,
Em escura enseada!
Sou chuva, sou vento,
sou tormento, sou dor
Sou estupor.
Sou arco, sou lança,
Sou cor de esperança!
Sou suspiro, sou grito,
sou um gesto aflito!
Sou boia, sou âncora,
sou bote de papel,
sou vaga revolta,
sou névoa a solta,
sou a perdição!
Sou femea, sou mãe,
sou amante-amada !
Sou ingreme Estrada,
Que te leva ao Nada!
Tudo isto eu Sou e nada quis ser,
Nem poeta eu sou…
Sou mera Mulher!

Rute Gomes é portuguesa e reside na Austrália.
Fala, fluentemente, alguns idiomas. Solteira, 2 filhos. 

 
 

Pétalas de rosas brancas

Eduardo Jorge

Quando olho teu rosto
Lindo de encantar
Sorriso com cheiro de mar,
Brilhante como a mais linda,
Pedra preciosa,
É como olhar,
O despertar da manhã,
Pondo fim
A noite escura.
Trago comigo,
O odor perfumado
De uma rosa,
De pétalas coradas,
Como corado,
Fica meu rosto
Com a graciosidade
Do teu,
Ao despertar.

Sabes,
De manhã ao regressar,
Do teu sono tranquilo,
Sentindo o odor de pétalas
De rosas brancas,
Espalhadas em teu,
Perfumado corpo nu,
É como rememorar um sonho,
Onde desnudado fica meu peito,
Perante tamanhas sensação,
Que é,
O teu poder respirar.

Eduardo Jorge(ramatis) é português e reside em Lisboa.
É poeta, compositor, escritor e pintor
 http://lirapoetas.tripod.com/
http://edujorge.tripod.com
 http://poesiadaalma.tripod.com
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/ramatis

 
 
 
 

OCULTO DESAMOR

Posted in Poesias de amigos on 15/02/2007 by Elen de Moraes K

 

  

 

 
 
OcultoO desAmor
 
 
Josane
 
 
Não existo mas no que já fui,
Laço que amarro nos braços que afasto,
Vejo o segredo do medo no espelho,
Beijo se esconde no que vejo.
Lágrimas se vão no sorriso,
Na escuridão enxergo o que se perdeu,
Na luz muda da palavra,
Escuto o sonho que desapareceu.
Antes perto que o passado encontrado,
Esperta, desperto aqui ao lado,
Desvio caminhos que me levantam ao destino.
Inexistente ao que não sei sem rastros,
Entre o que foi, é e virá a ser,
Percorro segredos que falo dormindo,
No manto do silêncio que me aquece,
Provo nossos sais,
Do cheiro que sinto no vento,
No silêncio ouço nossos ais.
Arranco de mim o que não descubro,
Sigo caminhos que não conheço,
Disparo contra a corrente d’água que destruo,
Meti-me no teu mundo sem receio.
 
 
Aroma de Mulher
15/02/2007
17h54min
 
 

 

POESIAS E CRÔNICAS DE ELEN DE MORAES E JOSÉ RAPOSO

Posted in Poesias de amigos on 14/12/2006 by Elen de Moraes K

 

Caros amigos,

para lerem as crônicas abaixo, publicadas no jornal "Tribuna Portuguesa"
da Califórnia, é necessário ter instalado em seu pc um programa leitor
de PDF. Se não o tem, instale-o rapidamente, gratis, acessando:

http://baixaki.ig.com.br/site/dwnld907.htm

 

Leia as crônicas, acessando o link abaixo.
http://www.borboletapoeta.kit.net/tribuna/jose_&_elen.pdf

 

Leia as crônicas, acessando o link abaixo.
http://www.borboletapoeta.kit.net/tribuna/elen_+_jose.pdf

 

 

 

 

"101 Sonetos AoSaborDoVento"

 

 
  

 
ROSAS VERMELHAS
 

 José M. Raposo

 
Mandei-te, feliz, ao sabor do vento,
Rosas lindas, vermelhas, em botão.
É a forma de te mostrar e, assim tento,
Dizer-te o que me vai ao coração.
 
Que as rosas sejam pura poesia
E que todo brilho da sua cor,
Possa transfigurar em alegria,
Tua tristeza e toda tua dor.
 
Que a doce fragrância e todo o perfume,
Que exala de cada rosa encarnada,
Seja uma brilhante chama de lume,
 
E que não seja, jamais, apagada.
P’ra queimar o doloroso ciúme
E a insegurança que tem minha amada.

 

 
CONFISSÃO 
 
 José M. Raposo
  
 
“P’ra mim, foi um bem encontrar-te um dia”.
Como é bom de teus lábios tal ouvir!
Oh musa! De meus versos, o provir
É do teu olhar, a infinda alegria.
 
Estou certo que minha alma sabia
Tua existência e todo o teu sentir.
Mas, só com tempo eu pude descobrir
Esta nova sensação que sentia.
 
Até das zangas eu te agradeço,
Quando dores trazem ao coração.
De ti, castigo, por vezes, mereço.
 
A minha forma de pedir perdão
É em versos provar o meu apreço, 
Por tu me dares tal inspiração.
 

 
FERA ENJAULADA 
 
 
 José Raposo

 
Eu errei, erro e continuo errando,
Pelas minhas verdades te dizer
Por te mostrar, de dentro do meu ser,
Este amor que aos poucos me vai matando.
 
Por os ponteiros das horas andando,
Meus dias e noites encurtecer,
P’la força que dá força p’ra viver,
Perder a força e em ti se anulando.
 
Agora, onde está esse Eu que eu era,
Tão decidido e que nada temia?
Se por agora mais pareço uma fera
 
Enjaulada… Se até a luz do dia
Parece a negra noite que me espera!
Se a solidão é a minha companhia!

 

 GRAVADO NA AREIA
 
José Raposo
 
 
Alguém, na areia da praia escreveu
O teu nome, ao lado de um coração.
Testemunho vivo duma paixão
Que entre dois seres, um dia, nasceu.
 
Mesmo que seja por ondas varrido
O que lá na areia foi desenhado,
Esse amor nunca será olvidado,
Pois na alma ele ficou imprimido.
 
No momento que esse desenho for
Por ti, oh mar – e tuas ondas – tragado,
Tu hás de verter lágrimas de dor…
 
E terás tanta pena, mar salgado,
Por teres apagado aquele amor
Que foi, um dia, na areia gravado.
 
 
 
 
 
 
Os sonetos aqui publicados estão protegidos pela lei dos direitos autorais 9.610/98 e não
podem ser reproduzidos sem que o Autor autorize.
ISBN1-423-1578-6
 
  

SANTOS DUMONT

Posted in Poesias de amigos on 02/12/2006 by Elen de Moraes K
 
Caros amigos,
 
abaixo a foto da contracapa da "Revista da Aeronáutica"
onde fazem uma justa homenagem ao Professor Francisco Antonio Pires,
publicando sua poesia, pela passagem dos 100 anos do primeiro vôo de
SANTOS DUMONT.
 O Professor "Chicoantonio", como também é conhecido, estará lançando seu 
livro de poesias que é um hino de amor à natureza, ao Rio de Janeiro e ao mar, 
no princípio do próximo ano.
 
  
 
 
 

ANGUSTIÂNSIAS

Posted in Poesias de amigos on 05/07/2006 by Elen de Moraes K
 

 
 

 
 ANGUSTIÂNSIAS

Luiz Poeta ( sbacem – rj ) –

Luiz Gilberto de Barros
Às 8 h e 22 min do dia 1° de julho de 2006
do Rio de Janeiro

 
Tu disfarças o rancor num riso breve,
Quando sonhas e teu grito silencia
E o amor, como uma flor, desperta leve,
Diluindo tua dor em fantasia.
 
O incerto rumo certo te provoca
 E entre as dores solitárias da bagagem
O teu sonho mais antigo tu colocas
E preparas teu amor para a viagem.
 
A janela traz a rua, tu te soltas
Esse brilho dos teus olhos denuncia
Que se fores tu não sabes quando voltas;
Se voltares, não trarás tua alegria.
 
Na fronteira entre o vago e o concreto,
Tu excitas teus anseios  mais ainda
Mas hesitas, quando o teu olhar discreto
Chora a angústia de uma história muito linda.
 
Tu retocas tua dor… mas quem se importa
Com o amor que ainda resta em tua vida ?
Relutante, tua dor te abre a porta,
Mas o amor sempre te mostra outra saída…
 
Há poder e sedução na luz que entra
Mas te espalha absoluta pela sala
Tu desistes…  e o teu sonho se concentra
No prazer da dor sutil que ainda te embala.
 
E assim, pensando em te seduzires
No que resta de um amor que se desgasta,
Tu sorris, pois sabes bem que ao sorrires,
Tens o sonho, quando a dor do amor…se afasta.

Luiz Poeta

 

 

http://www.luizpoeta.com/release/

Acesse o link acima para ler sua biografia,

conhecer suas poesias e suas músicas.